Prayer

Se pesquisarmos o significado da palavra "Prece"/"Prayer", chegaremos aos seus sinônimos de “pedido” e “súplica”, junto a algum símbolo ou santidade religiosa. No caso do pianista e compositor Fernando TRZ, essa expressão se dá não pelo viés religioso, mas sim pela música, suas conexões com o processo de criação e inspiração, buscando a intersecção entre passado e  futuro.


"Prayer" nasce do incessante processo de trabalho de Fernando TRZ imerso em seu estúdio, junto aos seus instrumentos piano, sintetizadores, controladores e outros. Durante 2021, TRZ buscou parcerias com artistas amigos gravadas remotamente, cada um de seu home studio, assim deu sequência ao seu novo trabalho solo, que sucede o anterior “Solstício”, lançado em  2020, momentos antes do início da pandemia. 

A “súplica” nesse caso, é a busca de um sentimento de amor, compaixão e cura frente ao caos que enfrentamos no Brasil e no mundo. Com o cenário da pandemia, negacionismo, guerras, ignorância, racismo e fascismo, "Prayer" abre a possibilidade de aspirarmos pelas coisas belas que ainda resistem através da música e da arte.

“Esta é a essência do projeto, trazer leveza, mesmo que temporária, um respiro em meio ao caos, criando conexões entre a arte, a espiritualidade e a ciência. A música tem esse imenso poder coletivo de comunhão”, afirma TRZ.

O álbum 'PRAYER' apresenta cinco faixas, três canções feitas em parceria com compositores/cantores e três instrumentais. São eles, o cantor e compositor Gustavo Garde (Seychelles), o cantor, escritor e compositor Otto, a cantora e compositora Tika, além dos músicos Éder Araújo (sopros), Emílio Martins (bateria e percussão), Renato Cortez (contrabaixo), Thiago Carreri, Netto Rockfeller, Thiago Duar (guitarra), Denis Duarte (percussão), Beto Gibbs (bateria) e DJ Minari (beats). O projeto traz a influência do Nu Jazz, Funk, Rock, Neo Soul, ritmos latinos e a Música Global, com influências de Fusion e New Age nas faixas instrumentais. Quem assina a produção musical é o próprio Fernando TRZ, a mixagem ficou a cargo de Renato Cortez e a masterização por Arthur Joly.